Conheça 6 maneiras fáceis de se organizar financeiramente

Realizar sonhos, projetos, ter mais segurança e outros tantos motivos podem nos convencer de que organizar nossas finanças pode realmente ser uma boa ideia. Quando organizamos nossa casa ou o ambiente de trabalho, tudo parece fluir melhor e nos sentimos mais tranquilos, não é mesmo? Com o dinheiro não é diferente.

Mas como fazer isso? Por onde começar? 

Para ajudar nesse processo, eu separei algumas dicas fáceis para quem deseja iniciar toda essa organização:

1 – Anote

Tenha um caderno, uma pasta, uma planilha no computador, ou algum aplicativo no celular… Não importa como, sempre anote tudo: a conta de luz, a mensalidade do curso, até aquele chocolate baratinho que comprou no meio do dia. No começo pode ser que você se esqueça de anotar, mas tentando fazer isso diariamente, aos pouquinhos se tornará um hábito. 

Hoje em dia quase tudo pode ser comprado com cartão ou pago diretamente por aplicativos de bancos digitais e tradicionais. Caso não se lembre de anotar todos os dias, separe um dia da semana (ou do mês) para checar seu histórico de compras no app do seu banco e, claro, anote onde preferir. 

2 – Compartilhe

Caso não more sozinho, compartilhe com sua família os gastos da casa, em conjunto podem criar ideias para diminuir alguns gastos, estabelecer metas e, quando conquistadas, podem comemorar todos juntos. Isso motivará a todos a economizar. 

3 – Use os Potes dos Sonhos

Tendo em mente sua renda mensal, pense em todos os seus sonhos e responsabilidades financeiras também, é claro; em seguida separe um pote para cada coisa e estabeleça uma porcentagem individual. Nós sugerimos pelo menos 7 recipientes: 

– 55% necessidades (aluguel, alimentação…)

– 5% contribuição (alguma doação que gostaria de fazer)

– 10% educação (universidade, cursos livres…)

– 10% poupança viagem

– 10% diversão/lazer

– pote extra para liberdade financeira, reserva ou aposentadoria

Não há necessidade de usar somente potes, pode ser envelopes, caixinhas, aplicações. O importante aqui é manter um espaço único para cada categoria e fazer o possível para não retirar qualquer quantia de um pote para ser utilizado em outro. Caso isso seja necessário, tente repor o valor no mês seguinte. 

4 – Analise sua renda

Durante anos você ganhou uma mesma média salarial e sempre realizou suas vontades, além de arcar com todas as necessidades sem fazer dívidas. Um belo dia sua renda aumenta e a primeira coisa que passa pela sua cabeça é comprar o carro do ano, redecorar a casa toda, renovar o guarda roupa, afinal mais dinheiro está entrando, não há com o que se preocupar, certo?… Não exatamente! 

Do mesmo jeito que seu salário aumentou, ele pode diminuir, acontecimentos recentes (pandemia) nos mostraram de forma dura que nem sempre estamos no controle e fazer dívidas contando com um dinheiro que ainda nem entrou na nossa conta não é o mais recomendado.

Se você viveu tranquilamente com a renda menor de antes, aproveite para guardar ou investir com consciência o dinheiro que está “sobrando” atualmente. Caso aconteça um imprevisto e sua renda diminua no futuro, você já tem uma reserva. 

5 – Procure atividades gratuitas

Parques agradáveis para sentar e ler um livro ou fazer um picnic com os amigos, praias incríveis, praças tranquilas para passear com seu pet, trilhas e montanhas para caminhar e respirar ar puro. Tudo isso custa praticamente nada, talvez alguns poucos dólares do trem ou ônibus que você precisará usar para chegar até esses locais. Mas a atividade em si é inteiramente gratuita e pode ser que uma delas (ou mais) esteja bem próxima de sua casa. Economizar no lazer pode te ajudar na hora de iniciar a organização financeira.

Com a internet ficou muito mais fácil encontrar ótimos lugares, além de ver fotos de determinado lugar, você pode conferir as recomendações e ainda descobrir diferentes maneiras de chegar até o local, escolhendo a mais acessível para você. Segundo o guia Melhores Destinos, só em Nova York há mais de 20 atividades para fazer gratuitamente.

6 – Repense suas “necessidades”

O que é realmente necessário para viver bem e feliz? Você já se fez essa pergunta? 

Conseguir respondê-la é essencial para descobrir e definir suas prioridades. E não precisa se poupar de momentos agradáveis ou de adquirir algo que goste, a ideia é criar uma lista de prioridades para que você saiba o que realmente irá usar ou o que irá fazer diferença na sua vida, evitando assim “jogar dinheiro fora”, e o mais importante: não se compare a outras pessoas.

Cada um prioriza algo único, por isso não existe um padrão do que é ideal colocar no topo da lista. Para algumas pessoas ter a própria casa, um carro legal e poder sair com os amigos no fim de semana é essencial. Para outras, conhecer novos países, comer em bons restaurantes e nunca ter um carro é a vida perfeita. 

Outro ponto importante nesse tópico é repensar nossa maneira de consumir. Além de prestar atenção ao que compramos, precisamos também observar de quem estamos comprando (apoio a produtores locais pode ser uma boa!). Conserte o que estragou, reutilize ou doe; reflita o que te traz paz, segurança, o que pode gerar menos impacto negativo no seu bolso, no planeta e se organize.

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